Você sabia que Aya Nakamura é a cantora de língua francesa mais ouvida no mundo?
Ela ganhou destaque ao participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, simbolizando a influência da cultura urbana francesa e a representação de artistas de diversas origens. Sua performance com a Guarda Republicana, revisitando uma música de Charles Aznavour, foi amplamente comentada nas redes sociais, mostrando como a música pode unir tradições francesas e contemporâneas de maneira única.
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Céline Dion é uma cantora canadense nascida em 30 de março de 1968 em Charlemagne, Quebec. Ela é uma das artistas francófonas mais famosas do mundo, conhecida por sua voz poderosa e seu vasto repertório, que vai do pop à música clássica. Céline canta em inglês e francês, conquistando audiências em todo o mundo.
Ela começou sua carreira musical na adolescência, ajudada por seu empresário e futuro marido, René Angélil, que hipotecou sua casa para financiar seu primeiro álbum. Céline Dion ganhou fama internacional nos anos 1990 com sucessos como “My Heart Will Go On”, a canção tema do filme Titanic (1997). Em 1999, Céline Dion dá uma pausa em sua carreira para dar à luz René Charles, no dia 25 de janeiro de 2001. Seu retorno, em 2002, foi um grande sucesso.
Ao longo de sua carreira, ela vendeu mais de 200 milhões de discos e ganhou inúmeros prêmios prestigiosos. Céline é uma das cantoras mais premiadas do mundo, com 5 Grammy Awards, 12 World Music Awards, 7 Billboard Music Awards, entre outros tantos prêmios. Além de sua carreira musical, ela também fez história em Las Vegas com uma residência de sucesso no Caesars Palace.
Desde dezembro de 2022, Céline Dion sofre de uma doença chamada síndrome da pessoa rígida, que afeta o sistema nervoso central. Devido a essa condição, a estrela canadense foi forçada a cancelar uma turnê mundial e não se apresentou no palco por quatro anos. Sua linda participação na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos em Paris marcou seu grande retorno aos holofotes.
A playlist do mês reúne as melhores músicas em francês da carreira da grande diva Céline. Playlist Deezer: https://deezer.page.link/vwC3RZ1DDv1LS1v17
Massilia Sound System é um grupo francês originário de Marselha, fundado em 1984. A banda é conhecida por seu estilo único que mistura reggae, dancehall, ragga e música tradicional provençal, frequentemente utilizando o dialeto occitano. Massilia Sound System é reconhecido por seu ativismo cultural, promovendo a preservação da língua occitana e a valorização da cultura provençal. Suas músicas abordam temas sociais, políticos e culturais, refletindo a vida e os desafios da comunidade local. Eles têm uma forte ligação com seu público, realizando shows energéticos e participando de diversos eventos culturais e festivais.
Massilia Sound System lançou vários álbuns ao longo dos anos, começando com “Parla Patois” em 1992. Outros álbuns notáveis incluem “Commando Fada” (1995), “3968 CR 13” (2000), “Oai e Libertat” (2007) e “Massilia” (2014). Cada álbum apresenta uma mistura inovadora de sons e mensagens que capturam a essência da banda. Após várias décadas de atividade, Massilia Sound System continua a ser uma presença vibrante na cena musical. Neste mês, lançaram seu último álbum, “Anniversari” (2024), para celebrar os 40 anos da banda.
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Imagem: Marcel Tessier-Caune
Françoise Hardy nasceu em 17 de janeiro de 1944 em Paris. Ela foi uma ícone da música francesa, conhecida por sua voz suave e suas composições poéticas e melancólicas.
Françoise iniciou sua carreira musical na década de 1960, quando gravou seu primeiro single, « Tous les garçons et les filles », aos 18 anos, e rapidamente se tornou uma figura emblemática no movimento yé-yé, uma resposta francesa ao rock ‘n’ roll. O talento da artista parisiense estendeu-se além de seu país natal e cativou grandes artistas da música como Mick Jagger, Bob Dylan e David Bowie. « Eu estava perdidamente apaixonado por ela. Todos os homens do mundo, e várias mulheres, também o eram », disse Bowie.
Permaneceu uma influência significativa na música francesa até o final de sua vida, sendo também muito admirada por sua beleza e sua elegância. Durante sua carreira ela gravou mais de 28 álbuns e grandes sucessos como « Comment te dire adieu », « Le Temps de l’Amour », « Mon amie la rose », « Message personnel ». Seu último álbum, « Personne d’autre », em 2018, é marcado por temas contemplativos e questões de mortalidade.
Françoise lutava contra o câncer linfático desde 2004 e faleceu aos 80 anos, no dia 11 de junho de 2024.
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Crédito da imagem: ©Getty Image
Zaho de Sagazan, cantora-compositora francesa de 23 anos, entrega uma performance poderosa, sincera e emocionante, digna dos grandes nomes da música. Em 2023, ela lançou seu primeiro álbum, “La Symphonie des Éclairs”, que contém todos os ingredientes para comover até os corações mais endurecidos.
Nascida em Saint-Nazaire, filha de um artista plástico e de uma professora, Zaho dança e toca piano desde a infância. Sua voz seguiu naturalmente as notas do piano, revelando uma sensibilidade profunda através de sua paixão pelo canto. As músicas de Zaho de Sagazan exploram temas como o amor e seus tormentos. Sua presença no palco é carismática, dinâmica e única. Sua voz magnética oscila entre a ternura e a violência, destacando-se ao lado do piano e do teclado como elementos centrais de seu estilo. Ela explora outros universos rítmicos, incorporando influências do eletrônico, pop dos anos 1980, cold wave e techno berlinense.
Recentemente, Zaho de Sagazan foi uma das grandes vencedoras da 39ª edição Des Victoires de la Musique, conquistando quatro prêmios: Melhor Estreante Feminina do Ano, Melhor Ato ao Vivo, Melhor Álbum e Melhor Canção Original do Ano. O sucesso de seu álbum de estreia e seus numerosos prêmios consolidaram ainda mais sua reputação junto ao público francófono, marcando-a como uma das artistas mais promissoras de sua geração.
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Photo: Emma Pica
Ben Mazué, nascido em 24 de janeiro de 1981, é um cantor, compositor e intérprete francês. Filho de uma professora de francês e de um arquiteto, passou sua infância entre o sul da França e Paris. Ele aprendeu a tocar piano no conservatório e se formou em medicina. No entanto, sua paixão pela composição o levou a seguir uma carreira na música.
Ben Mazué escreve para si mesmo e para outros artistas notáveis como Zaz, Grand Corps Malade, Pomme e Jérémy Frérot. Suas canções poéticas, sua voz doce e seus textos comoventes rapidamente cativaram críticos e fãs, solidificando sua posição como uma figura proeminente na música francesa.
Em 2007, lançou seu primeiro EP “Terrain d’entente”, apresentando-se nos palcos dos renomados festivais Printemps de Bourges e dos Francofolies. Em 2010, após o lançamento de seu segundo EP, assinou com a gravadora Columbia. No ano seguinte, lançou seu primeiro álbum auto-intitulado “Ben Mazué”. Em 2014, lançou seu segundo álbum, “33 ans”.
Ben Mazué é pai de dois filhos e aborda em suas composições experiências pessoais, como seu divórcio no seu quarto álbum “Paradis”, lançado em 2020. Seu sucesso contínuo é evidente, culminando em sua primeira conquista do prêmio Victoire de la Musique, nas categorias de melhor álbum e melhor espetáculo musical, turnê ou concerto.
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Crédit photo: ©Martin Lagardère
A autora-compositora, guitarrista e cantora Gabi Hartmann, aos 31 anos, é uma estrela em ascensão, e cada uma de suas apresentações é um sucesso. Originária de Paris, Gabi é uma globetrotter e suas viagens permeiam suas músicas.
Estudou etnomusicologia em Londres, fez um intercâmbio universitário no Rio de Janeiro, viveu na África do Sul, Guiné e Portugal. Ela compôs com vários artistas e coletivos ao redor do mundo e lança um EP maravilhoso em 2021, « Always seem to get things wrong ». Seu encontro com o produtor Jesse Harris (compositor para Norah Jones e Madeleine Peyroux) resultou na gravação de seu primeiro álbum solo, em 2023, entre Nova York e Paris. Acompanhada em palco por cinco músicos, sua voz aveludada e os arranjos impecáveis de seu repertório navegam suavemente entre jazz, folk music, chanson e bossa nova.
Recentemente lançou para nossa alegria mais um EP intitulado « Little Song Lines ». Entre o elegante e o melancólico, ela canta com doçura e simplicidade sobre o amor em francês, português, inglês… Venha descobrir nosso novo coup de coeur na playlist AF do mês!
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Natasha St-Pier, cantora franco-canadense nascida em 10 de fevereiro de 1981 no
Novo Brunswick, no Canadá, trilhou sua carreira musical desde os anos 1990 e
gravou diversos álbuns. Sua voz quase de soprano alcançando notas altas e
comparada muitas vezes a artistas como Lara Fabian ou Céline Dion, Natasha St-Pier consegue dar um toque pessoal às canções. Sua versatilidade artística a
levou a explorar diferentes gêneros, desde o pop até o gospel. Depois de gravar
vários albums no Canadá, foi em 2001 com sua escolha de representar a França
no Festival Eurovision da Canção do mesmo ano que permitiu-lhe se estabelecer
na cena musical francesa. Seguiu nos anos 2000 com uma carreira de sucesso,
com grandes turnês entre Canada, França, Belgica e Suíça.
Recentemente, a artista estreou seu primeiro álbum dedicado à época festiva de
Natal, intitulado simplesmente “Christmas Album”. Este trabalho reúne os “11
temas de Natal favoritos dos franceses, como “Vive le vent”, “Mon beau sapin” e o
inigualável “All I Want for Christmas Is You” de Mariah Carey, com um coral de 64
vozes. A obra inclui ainda colaborações especiais em faixas como “Douce nuit” e
“Petit Papa Noël” com o quarteto canadense The Tenors, além de outras belas
reinterpretacões. “Este álbum é a concretização de um desejo que nutro há muito
tempo e evoca minhas memórias de infância. A música de Natal é calorosa, deve
ser reconfortante e positiva», assegura Natasha St-Pier. Um album para embalar
esta mágica época de Natal. Desejamos a todos os ouvintes um Feliz Natal repleto de alegria e harmonia! Joyeux Noël!
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Crédit foto: Bleue L’Agence
November Ultra é o nome artístico da autora, compositora e intérprete francesa Mélanie Pereira, uma combinação do mês de seu nascimento e da inspiração da mixtape “Nostalgie, ultra” do cantor americano Frank Ocean, do qual a cantora é grande admiradora.
Nascida em 7 de novembro de 1988, em BoulogneBillancourt, nos arredores de Paris, Mélanie, ou November Ultra, é filha de uma mãe espanhola e um pai português. Seus pais e avós espanhóis que residem em Murcia, na região sudeste da Espanha, são seu porto seguro e sua grande fonte de inspiração. Seu primeiro álbum, lançado em 2022, “Bedroom Walls”, composto por 12 faixas intimistas, encantou o público, rendendo a Mélanie o prêmio de revelação feminina no Victoires de la Musique 2023 e o prêmio Josephine, uma distinção concedida anualmente por um júri de artistas franceses aos melhores discos do ano.
A artista canta em inglês, francês e espanhol. Sua voz celestial e envolvente nos transporta com leveza para seu diário íntimo, seus sentimentos, seu mundo em cores pastéis, discreto e delicado. Uma revelação na cena pop francesa que rapidamente se destacou internacionalmente. Alguns prontamente a compararão com a voz da cantora americana Adèle; no entanto, nossa opinião é que ela é notavelmente mais delicada e emocionante.
Nesta playlist de novembro, vamos ouvir uma seleção de suas mais belas composições, incluindo duas músicas em colaboração com dois artistas franceses, Barbara Pravi e Voyou. Aumente o som e deixe-se encantar por essa talentosa artista promissora!
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Credito foto: LP/Olivier Lejeune
Estelle Baldé é uma artista belga-guineense, autora, compositora e intérprete, cuja obra reflete seu mosaico cultural, entrelaçando influências que vão desde a rumba até a bossa nova, do soul aos ritmos afro e da balada francesa. Embora tenha se preparado para uma carreira na diplomacia internacional por meio de seus estudos em ciências políticas e direito internacional, é na música que seu coração encontra sua verdadeira vocação, tornando-se uma “diplomata cultural francófona”, promovendo a diversidade e o universalismo por meio de suas composições. Seus primeiros EPs, “Désir du Coeur” em 2020 e “Stella” em 2022, ecoam a fusão das essências da soul, bossa nova e ritmos afro.
A frase de Martin Luther King, “Se você não pode ser um sol, seja uma estrela,” serve como guia, incentivando a busca pela melhor versão de si mesma, o auxílio ao próximo e a promoção da solidariedade. Estelle promove a aceitação das diferenças e busca compreender a própria humanidade por meio da experiência com outros, celebrando o amor e a liberdade que surgem quando são compartilhados sem barreiras. Como cidadã do mundo, Estelle Baldé se deixa guiar pelas boas vibrações, criando músicas repletas de energia e frescor.
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Izïa Higelin, conhecida como Izïa, é uma artista francesa nascida em 24 de setembro de 1990 em Paris. Ela é filha do famoso cantor Jacques Higelin e da dançarina Aziza Zakine. Tem um irmão, o cantor-compositor Arthur Higelin (Arthur H). Izïa é cantora e compositora. Seu estilo musical eclético mescla rock, pop e eletrônico, permitindo-lhe criar uma identidade artística única. Ela lançou vários álbuns , incluindo “Izïa” em 2009, que lhe rendeu amplo reconhecimento, “So much trouble” em 2011, “La Vague” em 2015, “Citadelle” en 2019 e “La vitesse” en 2022.
Além de sua carreira musical, Izïa também explorou o mundo da comédia e do cinema. Ela atuou em vários filmes, incluindo “Mauvaise Fille” (2012) e “Samba” (2014), demonstrando assim sua versatilidade artística. Com sua voz poderosa, sua energia no palco e sua abordagem criativa audaciosa, ela deixa sua marca distintiva na cena artística francesa contemporânea.
Descobre o universo musical da Izïa cheio de energia na playlist do mês!
Nascido em 8 de abril de 1929, Jacques Brel tornou-se uma das vozes mais emblemáticas da música francesa. Internacionalmente conhecido pela sua voz poderosa e habilidade poética, imortalizadas em sua música “Ne me quitte pas “, e outras canções atemporais, como “Vesoul”, “Quand on a que l’amour” e “Amsterdam”.
Jacques Brel foi um artista carismático, incendiava os salões com suas interpretações, habitava seus personagens, gesticulava… Seus shows eram verdadeiras maratonas. Raramente um cantor expressou suas paixões com tanta sinceridade e seriedade quanto Jacques Brel. “O que importa na vida não é a sua duração, mas sim a sua intensidade”, dizia ele. Além das suas contribuições musicais, ele também passou pelo cinema como ator e diretor, trabalhando em vários filmes e realizando dois: “Franz” em 1971 e “Le Far West” em 1973.
Jacques Brel permanece, mais de quarenta anos após sua morte em 9 de outubro de 1978, um dos mais talentosos e influentes cantores e compositores da música francesa. Suas canções foram regravadas centenas de vezes, por estrelas como Ray Charles, Frank Sinatra, Nina Simone, Cassia Eller…
Étienne Daho está de volta, com seu décimo segundo álbum de estúdio “Tirer la nuit sur les étoiles”. Por mais de 40 anos, o artista encantou seus fãs com um pop elegante, muitas vezes melancólico, sendo “O Padrinho do Pop Francês”. Na década de 1980, ele começou a escrever suas próprias canções, após várias viagens sucessivas ao caldeirão cultural de Londres e Manchester, onde Étienne Daho encontrou a cena punk e new-wave inglesa. Seu primeiro álbum “Mythomane” foi lançado em 1981 e alguns anos depois em 1984, “La Notte” álbum icônico com seu hit “Weekend à Rome” que marcou o início de sua grande carreira.
Ponte entre a cultura anglo-saxônica e a música francesa, Étienne Daho tornou-se uma verdadeira estrela e uma personalidade especial na cena francesa. Se a imagem de Étienne Daho é indissociável da new-wave dos anos 80, a sua discografia não tem sido menos interessante desde os anos 2000. Gravado com o guitarrista dos Chic Nile Rodgers, Dominique A e a cantora dos Blondie, Debbie Harry, “Songs of Found Innocence” (2013) se destaca como um dos melhores álbuns do cantor. E ao ouvir seu último lançamento “Tirer la nuit sur les étoiles” com Vanessa Paradis, não há dúvida: o cantor não perdeu nada de sua classe e relevância. Ouça o novo álbum de Etienne Daho na playlist AF do mês
Ibrahim Maalouf nasceu em Beirute, no Líbano, ele é filho do trompetista Nassim Maalouf e da pianista Nada Maalouf. Sua família fugiu do Líbano em meio a uma guerra civil e Ibrahim cresceu em Paris. Começou a estudar trompete aos 7 anos com seu pai que lhe ensinou a técnica clássica, música antiga, música árabe moderna, contemporânea e a arte árabe da improvisação. Desde os 9 anos acompanha o pai em duo pela Europa e Médio Oriente, interpretando repertório barroco de Vivaldi, Purcell, Albinoni, entre outros. Aos 17 anos, Ibrahim atraiu profissionais em concerto com uma orquestra de câmara, ao interpretar o 2º Concerto de Brandemburgo de Bach, considerado por muitos trompetistas como a obra clássica mais difícil de tocar em um trompete. Foi nessa mesma época que Ibrahim conheceu Maurice André, que o incentivou a abandonar os estudos de matemática para se dedicar à música permanentemente.
Entre 2007 e 2021, Ibrahim produziu, compôs, arranjou e produziu mais de 19 álbuns para si e para outros artistas. Ele também compôs mais de 10 obras sinfônicas. Em 16 álbuns, Ibrahim Maalouf deixou de ser o vencedor dos maiores concursos internacionais de trompete clássico do mundo para se tornar o artista de jazz mais popular da cena musical francesa. Em novembro de 2020, por ocasião do seu 40º aniversário, lançou “40 MELODIES”, um álbum único com muitos convidados excepcionais como Sting, Kronos Quartet, Marcus Miller, Jon Batiste, Alfredo Rodriguez, Matthieu Chedid, entre outros. Um álbum incontornável que você pode descobrir desde já na nossa playlist do mês.
Carima Amarouche, alias Karimouche, nasceu em Angoulème, no Sud-Oeste da França. Cantora, compositora, dançarina, figurinista e atriz, Karimouche é uma artista eclética. Ela se formou em moda, trabalhou como figurinista antes de iniciar sua carreira musical como cantora e compositora.
Em 2010, ela grava seu primeiro álbum e desperta grande entusiasmo do público. A melodia e o teatro unem-se na sua criação para oferecer uma música evocativa de imagens e canções marcadas por uma força poética, um rigor da crônica social e um humor incisivo. Com seu terceiro álbum “ Folies Berbères”, lançado em 2021, Karimouche reafirma seus fundamentos, suas composições são um hino a todas as mulheres, a todas as formas de existência e resistência, uma janela para o mundo.
Vincent Niclo iniciou sua carreira no teatro depois de se formar na famosa escola de teatro Les Cours Florent em Paris. Desde 1997, atuou em séries de televisão, no cinema e em versões francesas de musicais famosos como Titanic, Tristão e Iseult, Romeu e Julieta, E o vento levou. No Québec, onde ele mora há muitos anos, ele fez muito sucesso em uma grande carreira como cantor de ópera e também de variedade francesa. Cantou com grandes artistas e foi convidado pessoalmente por Celine Dion para fazer a primeira parte de suas turnês europeias. Vincent Niclo é um artista que gosta de variar os estilos de seus álbuns, o que reflete sua formação e sua personalidade. Cantar músicas natalinas sempre foi um sonho para ele e ele acaba de lançar seu último álbum “Le premier Noël ensemble” no qual ele revista alguns dos maiores clássicos de Natal. Confira!
Playlist Deezer : https://deezer.page.link/63jbcie5ZRVi4p1d7
Após sua formação no conservatório de Paris, a artista parisiense Camille Bertault estudou ópera, teatro e dança no conservatório de Nice. Inicialmente descoberta nas redes sociais, Camille tem 29 anos quando despontou para o mundo em vídeos postados no seu canal YouTube, especialmente com sua interpretação de « Giants Steps » do saxofonista e compositor jazzístico John Coltrane. Em 2016, ela assinou um contrato com a Sony Music Francesa, com qual já produziu três álbuns: “En Vie” em 2016, “Pas de géant” em 2018 e “Le tigre” em 2020. Camille Bertault busca revelar em suas composições seus caminhos musicais, passando pelo piano clássico, a Chanson Française, Gainsbourg, o teatro, os musicais, Michel Legrand, Jacques Demy e é claro, o jazz e a música brasileira que são influências muito fortes em sua música. Este ano, a artista estava em turnê pelo Brasil e foi a convidada especial de vários eventos organizados pelas Alianças Francesas no Brasil.
Playlist Deezer : https://deezer.page.link/5LMGuzzDJvPQrSEF7
Originário da Bretanha, Bertrand Belin é um cantor e compositor com uma voz grave, suave e inebriante. Uma voz que traz grande relevo aos seus textos poéticos e singulares. Ele escreveu para vários artistas antes de iniciar sua carreira solo. Seu estilo musical oscila elegantemente entre o folk e o rock. Alguns dizem ser o Nick Cave francês. Colaborou com artistas como Camélia Jordana, Barbara Carlotti, Laurent Bardainne e o grupo rock The Limiñanas. Seu primeiro álbum, Hypernuit (2010), despertou o entusiasmo da crítica e do público. Seu sucesso foi ainda mais consolidado pelos álbuns seguintes, Parcs (2013), Cap Waller (2015) e Persona (2019). Ao lado de sua fértil carreira como cantor e compositor, Bertrand Belin escreve livros, compõe música para o cinema e o teatro e também atua na tela ou no palco. Ele retornou esse ano com seu sétimo álbum em estúdio Tambour Vision (2022) que traz variações de pop eletro em sua música.
Playlist Deezer : https://deezer.page.link/QrNnAG7mUZRhZLxd6
Com apenas 25 anos, Emma Peters é uma das novas figuras em ascensão da cena musical francesa. Simples e direta, ela cativou seu público apenas com seu violão e suas palavras. Ficou conhecida graças aos covers de sucessos de hip-hop e pop que postava todos os domingos em seu canal do YouTube. Atraídos por seu talento e sua voz calorosa, DJs criaram remixes de seus covers que acumularam milhões de streams e visualizações no YouTube…
Amante da música francesa desde criança, ela cresceu ouvindo os clássicos da Chanson française como Véronique Sanson e Michel Berger.
Emma Peters é uma artista que canta tudo o que vive, sem filtro. Sua descoberta do rap a encorajou ainda mais a essa escrita crua e sem verniz. E essa autenticidade toca seus fãs, todas as gerações combinadas, suas músicas soam como gritos do coração. Emma está agora se apresentando nos maiores festivais de música de verão e recentemente lançou seu primeiro álbum “DIMANCHE”, álbum que você poderá descobrir na playlist do mês.
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Mosqueteiro da música francesa, Francis Cabrel simboliza o espírito folk do estilo chanson française dos anos 1980. Com o sotaque cantante de seu sudoeste natal, ele é considerado um dos cantores-compositores franceses mais influentes de todos os tempos. Aos 13 anos, ele descobriu Bob Dylan, um cantor que mudaria seu destino. Mais tarde, seu tio lhe dá um violão e ele começa a compor. Apaixonado pela música, abandonou os estudos na adolescência e tocou em bailes e festas regionais, enquanto trabalhava em uma sapataria.
Em 1974, ele tentou a sorte como solista durante uma competição em Toulouse e interpretou “Petite Marie”, uma música escrita para sua esposa. Ele ganhou o primeiro prêmio, o que lhe permitiu assinar um contrato com a gravadora CBS. Na sua carreira ele lançou 23 álbuns de sucesso, como “Sarbacane” em 1989 e “Samedi soir sur Terre” em 1994 que quebrou recordes de vendas e recebeu o Victoire de la Musique como melhor álbum e melhor cantor-compositor. A par de sua carreira de artista, Francis Cabrel investe na sua cidade natal de Astaffort. Tornou-se assim vereador municipal de 1989 a 2004, responsável pela vida cultural e fundou em 1994 um festival de música “Les Rencontres d’Astaffort” que oferece todo ano novas oportunidades aos jovens artistas-compositores subir ao palco.
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Matthieu Chedid, mais conhecido pelo seu nome artístico -M-, é um famoso cantor-compositor e guitarrista de pop-rock francês. Desde 2018, ele é o artista francês mais premiado. No palco, M parece um personagem saído de uma história em quadrinhos, com seus trajes de paetês, seus cabelos em forma de M e suas encenações delirantes. No entanto, Matthieu Chedid admite não ser tão excêntrico quanto seu personagem. Matthieu Chedid nasceu em 1971 em Hauts-de-Seine, em uma família de artistas. Sua avó Andrée Chedid, uma escritora famosa e seu pai Louis Chedid, cantor e compositor que fez sucesso nos anos 70-80, são suas primeiras inspirações. Matthieu colaborou com vários artistas, tanto no palco como no estúdio de gravação. Ele cantou com Johnny Hallyday, NTM, Oxmo Puccino, Sinclair, Billy Ze Kick, Brigitte Fontaine, Sean Lennon, Vanessa Paradis, Fatoumata Diawara e sua filha Billie Chedid. Seu último álbum “Rêvalité” saiu este ano, o sétimo em 25 anos de carreira, ja é um sucesso.
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Keren Ann nasceu no Israel em 1974, seu pai é russo e sua mãe holandesa. Ela morou em Israel e na Holanda até os 11 anos, quando sua família se mudou para a França. Ela tem 9 anos quando seus pais lhe compraram uma guitarra; a isto juntam-se a gaita e o clarinete. Seu álbum de estreia, “La Biographie de Luka Philipsen” foi lançado em 2000, fruto de uma parceria com o artista francês Benjamin Biolay, com quem fez uma série de singles. O álbum fez enorme sucesso, trazendo também à artista uma série de indicações ao Victoires, o Grammy francês. Autora, compositora e cantora em francês e inglês, Keren Ann tem inspiração nômade e referências multiculturais, sua voz é doce e cativante. Ela afirmou seu estilo único, entre o pop e o folk romântico, e faz grandes colaborações com cinema, teatro e até ópera.
Para nossa playlist, escolhemos seu último álbum que marca seus 20 anos de carreira em um belo encontro musical com o famoso Quatuor Debussy e uma seleção de faixas rearranjadas para voz, violão e cordas, simplesmente imperdível.
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Entre sonoridades pop e bossa nova, Julien Baer, compositor-intérprete francês, nos encanta com uma fluidez musical cheia de sentimentos. Suas composições são banhadas por uma leveza melancólica e doce, sua música pode ser pulsante e reflexiva ao mesmo tempo. Julien Baer é também um famoso escritor de livros ilustrados para crianças. Ao longo de sua carreira musical iniciada em 1997 ele lançou cinco álbuns. “Drôle de situation” reagrupa seus melhores títulos entre 2007 e 2011 e é nossa sugestão de playlist do mês.
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Arnold Charles Ernest Hintjens, mais conhecido pelo seu nome artístico Arno, foi um cantor e compositor belga nascido em Oostende em 1949, maior cidade da costa belga da qual nunca se distanciou e que costumava citar em suas músicas. Por 50 anos de carreira, foi com originalidade até o fim de sua vida. Com seu tom de voz rouca ele cantava em língua flamenga, inglês e francês, misturando os estilos rock, musette e folk. Jane Birkin, Stromae e Salvatore Adamo, com quem colaboraram, dizem que Arno foi um grande homem apreciado por sua originalidade, seu bom humor e sua poesia no palco como na vida. Arno faleceu neste mês aos 72 anos e seu legado será lembrado para sempre na música francófona. Selecionamos nesta playlist alguns de seus títulos mais famosos.
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Março é o mês da Festa da Francofonia, da língua e da cultura francesa no mundo. A artista Maya Kamaty faz parte da nova geração que expande os horizontes da música tradicional da Ilha da Reunião, o estílo « Maloya ». Passado de geração em geração, para celebrar seus ancestrais, o Maloya se misturou ao longo dos anos.
Graças as influências da Poesia, do Slam, mas também do Reggae, do Jazz e até da Eletrônica, o gênero ganhou um novo público. Maya Kamaty redescobriu a importância de suas raízes crioulas enquanto estudante na França, retornando à ilha para formar sua própria banda e escrever as músicas para seu impressionante álbum de estreia, « Santié Papang » (2014). O último lançamento da cantora, a música « Meute » é uma bela homenagem a mulher, que também é mundialmente celebrada neste mesmo mês.
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No último sábado foi realizada no Zénith de Paris a entrega anual do Palmarès des Victoires de la Musique, uma cerimônia anual de premiação francesa, onde o prêmio Victoire é entregue pelo Ministério da Cultura francês para reconhecer realizações notáveis na indústria da música.
Criado em 1985, o Victoires de la Musique é o mais importante prêmio da música francesa, sendo considerado tão importante como o Grammy Awards nos EUA. A premiação é uma recompensa aos intérpretes produzidos na França que mais se destacaram em suas categorias nos últimos 12 meses.
A escolha do vencedor na categoria artista revelação do público é feita através de uma votação interativa via telefone ou SMS. Alguns dias antes da entrega do prêmio são anunciados os nomes de quatro artistas escolhidos pela crítica. Dentre eles, o público escolhe o vencedor pela votação.
Grandes favoritos desta 37ª edição das Victoires de la Musique, Orelsan e Clara Luciani receberam o prêmio na categoria “Artistas do ano”. Barbara Pravi e Terrenoire são os vencedores das categorias “Revelação”.
Na playlist deste mês, agrupamos os títulos dos artistas nomeados desta 37ª edição das Victoires de la Musique.
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